Diário de Aventuras

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Visita as Montanhas de Minas


Minha viagem tinha um propósito: Conhecer o maior número de cachoeiras e de quebra visitar minha filha. Sai dia 4 de abril e cheguei já de noite. A surpresa da cidade ficou pelas ruas de pedras onde não se consegue andar a mais de 10 km por hora sob o risco de quebra do veículo. Já fazia um pouco de frio pois a cidade está a quase 1500 m de altura, procurei um restaurante para jantar e por sorte já consegui um mapa com as principais atrações da cidade. O proprietário do restaurante também é proprietário de uma pousada o que facilitou ainda mais. E para minha alegria a sua pousada fica ao lado da cachoeira da Eubiose, uma das mais belas da cidade.

Dormi com o barulhinho da cachoeira e com o friozinho delicioso característicos de cidades serranas. No outro dia corri para a cachoeira ao lado da pousada e quase perdi a caêra digital ao atravessar para o outro lado em uma passagem arriscada. Depois fui visitar Sobradinho, uma cachoeira que fica em um distrito de mesmo nome. Ela tem pouco volume de água mas formas maravilhosos poços onde o banho apesar de gelado é uma delícia. Ficam na sombra e em um deles existe uma passarela para a passagem de uma lado ao outro. Curti por um bom tempo, fiz minha anotações e fui visitar o poço das esmeraldas, que fica ao lado e nada mais é do que um poço lodoso entre as pedras não muito recomendado para o banho.

Almocei um rango reforçado com carne de porco e experimentei um delicioso refrigerante de abacaxi que não conhecia. Parece soda limonada, mas o gosto é de abacaxi mesmo, fiquei freguês. A tarde voltei para a cidade aproveitei para ver a cachoeira da lua. Uma pequena cachoeira com uns 3 metros de altura que tem uma corda para mergulhar como Tarzan, mas não me arrisquei, só tirei as fotos. Na cidade e fui conhecer as lojas de artersanato de pedra e depois subi no mirante que fica em um parque próximo ao centro da cidade. Fiquei vendo o por do sol e curtindo as diversas nuances que sua luz produzia nas encostas das montanhas ao redor do mirante. Quando sai já ao anoitecer, experimeitei um caldo de feijão e um caldo verde em dois restaurantes diferentes. Baratos e repositores de energia, então banho e cama.

Noutro dia cedo fechei a conta da pousada e fui para Shangrillá, um dois mais belos locais que conheci. É uma escarpa inclinada formada por um afloramento rochoso de pedra de São Tomé inviesada por onde corre um riacho de pequenas dimensões. Forma diversos meandros, mini cachoeiras, corredeiras e poços de variados tamanhos e profundidades. Só neste local tirei umas 60 fotos e não consegui draduzor nelas a beleza do local ao que as viram, apesar da minha boa experiência como fotógrafo. Ou seja, não tem como saber se não for lá. Voltando passei no Vale das Borboletas. Também um belo local mas de tamanho menor. Em dias movimentados deve ser um local que lota fácil, pois tem 2 chuveiros naturais que despencam a uma altura de 8 metros que faz uma massagem deliciosa nas costas e o lago formado é de uma beleza indescritível. Como estava sozinho e em uma quinta-feira não havia ninguém nos locais. O que foi bom pois consegui lindas fotos sem a prersensa de estranho e por outro lado não consegui fotos onde eu aparecia. Como não ligo muto para isso, não dei bola, mas quem viu as fotos vire e mexe perguntava “cade você?”.

Voltei para a cidade e bati um PF com o refrigewrante de abacaxi, não disse que tinha ficado freguês e parti para Minduri, sabendo que no caminho visitaria mais 3 cachoeiras a do Flávio a do Véu da Noiva e a do Paraíso. Uma mais bonita que a aoutra. A terceira é maior, mas sua queda não é direta, a segunda é a menor e a primeira é a mais larga formando um belo poço para o mergulho. As três estão próximas da estrada e a do flávio é a mais alterada. Tem até escada de pedra feita pela mão do homem. As outras duas ficam uns 150 metros de distância uma da outra e está sendo construído um barzinho próximo a entrada delas que no futuro também trará a mesma degradação que este tipo de comércio costuma trazer para esses recantos ecológicos, é uma pena. Resta torcer pela consiência dos futuros turistas.

Em Minduri encontrei minha filha o que resolveu o problema de fotos e de companhia para os locais. Conheci o Recanto do Vornei e a cachoeira do Quebra Chifre. Esta vale a visita por sí só, o local e lindo, são um conjunto de 3 quedas juntas, a primeira é a maior e o ponto mais visitado haja visto que o acesso aos outros dois não é apra qualquer um. Se não tiver uma preparo físico apropriado uma como no meu caso, sem preparo mas dotado de curisosidade sem fim aliada uma teimosia idem, não tem como passar do primeiro ponto. Mas vendo só o primeiro ou todos a visita vale assim mesmo. O recanto do Vornei é o contrário, chega se com o carro a 15 metros da cachoeira e apesar dela nãoser tão grande é muito bonita e vale a visita. Depois de uma semana de viagem, alguns arranhões nas pernas, alguns tompbos, muitas fotografias, muita alegria e paz interiores e 10 cachoeiras visitadas, voltei repleto de satisfação, com as baterias recarregadas para enfrentar o dia-a-dia do emprego. Quem puder vá, se quiserem informações de hospedagem, distâncias, como chegar nos locais entre em contato. Tenho meu perfil no site. Abraço a todos.

Nome: Douglas José Buzzetti
Email: dbuzzetti@empro.com.br
Cidade: São José do Rio Preto – SP

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